quarta-feira, 21 de maio de 2014

OS PERIGOS DOS METAIS PESADOS: o mal que eles podem causar !

Escrito por: Dr. Sérgio Teixeira 





O preço que a civilização nos cobra é muito alto. Na busca desenfreada do conforto e do progresso, nos esquecemos de respeitar a natureza e produzimos um alto grau de contaminação ambiental.

Entre as substâncias tóxicas que contaminam nosso organismo estão os metais pesados, os grandes geradores dos radicais livres que vão nos causar as doenças. Mas até minerais necessários como o cálcio podem se tornar tóxicos em excesso. 
Aprenda a conhecê-los e saiba o mal que eles podem nos causar:

Alumínio - sintomas que ocorrem após a contaminação: dormências quando se fica na mesma posição ou se cruza as pernas; grande oleosidade no couro cabeludo e queda de cabelos; descalcificação dos ossos e dentes, causando osteoporose; depósitos no cérebro, característicos do mal de Alzheimer.

Bário - provoca retardo mental nas crianças e perda de memória nos adultos, degeneração das artérias com tendência a derrames e aneurismas, enfraquecimento do fêmur e destruição óssea do maxilar.

Boro - Salivação, náuseas, vômitos, insuficiência renal, ondas brilhantes diante da vista, encurvamento dos cílios para dentro, nas mulheres: produção de leite sem estar amamentando, menstruação adiantada e corrimento semelhante a clara de ovo, psoríase nas unhas e outros sintomas podem ser produzidos por excesso de boro.

Cádmio - Causa náuseas, vômitos e diarreia em pequenas proporções, mas a intoxicação crônica pode atacar os rins, levando à perda de proteína, cálculos renais e desmineralização óssea. A perda do olfato e o câncer de próstata são outros aspectos negativos do cádmio, que também provoca hipertensão, toxemia gravídica, redução das defesas imunológicas e dificuldade de aprendizado.

Cálcio - Embora indispensável ao organismo, o consumo excessivo de remédios contendo cálcio causa suores ácidos na cabeça, assaduras, brotoejas, obesidade concentrada no abdome, costas e braços, tártaros e cálculos renais, assim como ansiedade e medo do futuro.

Chumbo - Ataca o sistema nervoso, produzindo mania de perseguição e crueldade, tumores cerebrais, câncer de mama, convulsões, alucinações, paralisias e impotência, sem falar nas fortes dores de estômago e cólicas menstruais e intestinais, tornando as fezes finas por contração do ânus.

Cobre - Causa asma, cãibras, epilepsia, espasmos, psoríase, hipertensão, deficiência imunológica, esquizofrenia e a doença de Wilson, que se caracteriza por degeneração do fígado e do cérebro.

Enxofre - Embora seja o elemento mais encontrado nos cabelos, unhas e pele, a intoxicação pelo enxofre causa dores na coluna e crises de ciática, aliviadas ao deitar-se de lado com as pernas encolhidas. Também causa grande calor nos pés, levando as pessoas a dormir com os mesmos descobertos. Herpes de repetição, perda da memória para nomes próprios, irritabilidade, desatenção com a aparência, falta de asseio, enurese noturna, medo de se afogar e aversão ao banho são outros sintomas da intoxicação pelo enxofre.

Ferro - Outro elemento indispensável ao organismo que não pode ultrapassar certos valores no sangue, como a ferritina (máximo 80). A administração de sulfato ferroso, comum no Brasil, é condenada pela OMS. Além de causar depósitos no fígado, o excesso de ferro facilita a entrada no organismo dos bacilos da tuberculose e da lepra, assim como dos vírus da malária, da dengue e da febre amarela. Grande ativador de radicais livres, o ferro descalcifica os ossos, causando osteoporose, cálculos renais e infartos. Além disso, a maior parte das anemias encontradas hoje, não se deve à falta de ferro.

Flúor - Causa indiferença com os entes queridos, depressão por eliminar o lítio do organismo, incapacidade de assumir responsabilidades, queda de cabelo crônica, fístulas, varizes, hemorroidas, flebites, estrias, flacidez, celulite, dificuldade de cicatrização, catarata e outros problemas de saúde.

Fósforo - Osteoporose por perda de cálcio e magnésio, aterosclerose (obstrução arterial), perda dos dentes e psicose maníaco-depressiva, catarata, degeneração gordurosa do fígado, predisposição a hepatite e a hemorragias, são alguns dos muitos sintomas produzidos pela intoxicação por fósforo.

Iodo - Grande ansiedade, com súbitos impulsos a correr, à violência e até ao suicídio, são alguns sintomas mentais do excesso de iodo no organismo. Acne, cistos sebáceos, miomas e nódulos na tireoide (tireoidite de Hashimoto) são sintomas físicos desse excesso, hoje muito comuns.

Magnésio - Em excesso provoca distensão abdominal por gases, intensas dores nevrálgicas, queda de pressão, espasmos musculares, fadiga, sonolência e perda de reflexos.

Manganês - Psicose e sintomas neurológicos como perda da expressão facial, ausência do ato de piscar, gagueira e insônia, assim como dificuldade para caminhar e falta de comando motor nas pernas, tremores nas mãos, rigidez dos membros e outros sintomas similares à doença de Parkinson.

Mercúrio - A intoxicação gradativa pelo mercúrio afeta em primeiro lugar o cérebro, causando perturbações emocionais e psicológicas, acompanhadas de grande irritabilidade, falta de concentração, timidez, indecisão, cansaço e sonolência. Também é a principal causa de colites, diverticulites e lesões renais.

Níquel - A alergia a brincos e pulseiras de bijuteria é um dos sintomas de contaminação pelo níquel, mas seu maior perigo é o câncer do pulmão e dos seios da face.

Prata - O contato persistente com a prata causa manchas cinzentas na pele do rosto, grande ansiedade, medo de altura, incapacidade de ficar parado, tendência a fazer tudo depressa e a acelerar os outros, sensação de cabeça oca, sonhos com cobras, abismos e insetos voadores.

Selênio - Tristeza e melancolia, dores de cabeça agravadas pelos perfumes, cheiros fortes ou chá, impotência e ejaculação precoce, irritação dos olhos e inflamação das pálpebras, persistente cheiro de alho na boca, irritabilidade e fadiga excessivas. Nas gestantes, o excesso desse metal pode provocar aborto e deformações fetais.

Zinco - Perda da concentração e memória, repetitividade de gestos e pensamentos (balançar o pé ou a perna, enrolar a ponta do cabelo, roer unha, perguntar a mesma coisa, cantarolar o dia todo a mesma música) são características de excesso de zinco, também causa inquietação nas pernas à noite e má circulação, assim como sérias dificuldades de aprendizado escolar.


Águas do São Francisco em Três Marias, fortemente contaminadas por metais pesados, como zinco, cádmio e cromo.

Texto Adaptado.

Como manter o equilíbrio e o bom funcionamento do nosso corpo sem acúmulo ou escassez dos elementos essenciais?


Escrito por: Antonio Carlos Massabni
Instituto de Química – Araraquara - UNESP



Fonte da Imagem: http://zanesupport.com/v1/?page=lernoticia&noticia=120

A resposta é, evidentemente, muito simples, e por muitas pessoas já conhecida: basicamente, com uma alimentação balanceada.

Os principais metais presentes no corpo humano e algumas de suas fontes alimentícias são:

Ø  cálcio: leite e queijos;
Ø  sódio: carnes, manteiga e peixes;
Ø  potássio: frutas secas, nozes, carnes, vegetais e peixes;
Ø  magnésio: cereais e verduras;
Ø  ferro: fígado, carnes, ovos, cereais e frutas;
Ø  cobre: fígado, nozes e frutos do mar;
Ø  cobalto: ervilhas e feijão;
Ø  zinco: fígado, gema de ovo, queijos e carnes;
Ø  manganês: cereais, nozes, café e farinha;
Ø  cromo: carne de boi e fígado;
Ø  molibdênio: trigo, cevada, aveia e fígado bovino;
Ø  níquel: espinafre e nozes.

Entre os metais e os semimetais que causam graves distúrbios ao organismo quando absorvidos, podem ser citados o arsênio, o chumbo, o mercúrio e o cádmio. 

Texto Adaptado.

Tabela: Chumbo, Mercúrio e Cádmio. Efeitos a saúde e ao Meio Ambiente

Escrito por: Carlos Dionata


Metal
Chumbo (Pb)
Mercúrio (Hg)
Cádmio (Cd)
Efeito na saúde
Provoca alterações no sangue e na urina, ocasionando doenças graves e em alguns casos, invalidez total e irreversível. Ocasiona problemas respiratórios.
Provoca alterações renais e neurológicas. As principais alterações são no desenvolvimento cerebral das crianças.
Apesar de menos agressivo na água do que no ar, depositado nos ossos, musculaturas, nervos e rins, provoca estado de agitação, epilepsia, tremores, perda da capacidade intelectual e anemia.
Afeta o sistema nervoso central, provocando lesões no córtex e na capa granular do cérebro.
Alterações em órgãos do sistema cardiovascular.
Acumula-se no sistema nervoso, principalmente no cérebro, medula e rins.
Provoca perda de coordenação dos movimentos, dificuldade no falar, comer e ouvir, além de atrofia e lesões renais, urogenital e endócrino.
Provoca alterações no sistema nervoso central e no sistema respiratório.
Compromete ossos e rins.
Ocasiona edema pulmonar, câncer pulmonar e irritação no trato respiratório.
Provoca perda de olfato, formação de um anel amarelo no colo dos dentes, redução na produção de glóbulos vermelhos e remoção de cálcio dos ossos.
Efeito no meio ambiente
Polui o solo, a água e o ar e desta forma contamina os organismos vivos, devido a seu efeito bioacumulativo,            em toda a cadeia alimentar (trófica).
É absorvido pelos organismos vivos e vai se acumulando de forma contínua durante toda a vida. Pela contaminação da água ou do solo, entra com facilidade na cadeia alimentar, representando um perigo para o homem que se alimenta de peixes ou aves dessas áreas.
Contamina o solo, o ar, a água e o lençol freático.
É bioacumulativo em toda a cadeia alimentar (trófica), provocando intoxicação nos seres humanos quando ingerirem peixes contaminados com cádmio.

Texto Adaptado.

Alguns exemplos de Metais Pesados, os riscos que eles oferecem a saúde e o tratamento

Escrito por: Antonio Carlos Massabni
Instituto de Química – Araraquara - UNESP

Fonte: http://www.crq4.org.br/quimica_viva__os_metais_e_a_saude_humana 



Fonte da Imagem: http://mineraisnaturais.blogspot.com.br/2011/09/8.html

O arsênio* pode ser absorvido pelo organismo através do sistema gastrointestinal, causando graves doenças cardiovasculares, renais, intestinais e até a morte.

O chumbo, por exemplo, pode causar intoxicação basicamente através da absorção pelo sistema gastrointestinal e pelas vias respiratórias. Provoca distúrbios neurológicos (dores de cabeça, convulsões, delírios e tremores musculares), gastrointestinais (vômitos e náuseas) e renais. Elevadas concentrações de chumbo podem levar à morte.

O mercúrio causa intoxicações nas suas três formas: o mercúrio metálico, os sais de mercúrio e os compostos organomercúricos. Assim como no caso do chumbo, suas principais vias de absorção são o sistema gastrointestinal e o sistema respiratório.

Quando absorvido, o mercúrio pode causar danos neurológicos e respiratórios, disfunções renais e gastrointestinais, distúrbios visuais, perda de audição, tremores musculares, paralisia cerebral e até a morte. Como o mercúrio é utilizado na extração do ouro, muitos trabalhadores de garimpos são intoxicados por este elemento químico.

O cádmio, bastante citado em noticiários por fazer parte da composição de baterias de telefones celulares, pode causar intoxicação aguda ao corpo humano, sendo que seus efeitos mais marcantes são os distúrbios gastrointestinais (dores abdominais, náuseas e vômitos) e paralisia renal. 

O tratamento para intoxicações causadas por chumbo, mercúrio e cádmio está basicamente centrado na utilização de antídotos, que são substâncias químicas de diferentes classes. Algumas destas substâncias recebem o nome de agentes complexantes ou quelantes e podem ser naturais ou sintéticas.

Quando chegam ao organismo, esses antídotos se ligam aos íons metálicos que causam a intoxicação e formam compostos de elevada estabilidade que depois são eliminados, em geral pela urina. Alguns exemplos de complexantes são a penicilamina, o EDTA, o dimercaprol e o ácido 2,3-dimercaptosuccínico (DMSA).

Apesar de existirem antídotos, é de vital importância a rígida atuação dos profissionais ligados à saúde, sobretudo em ambientes de trabalho, para evitar que trabalhadores com pouca instrução e conhecimento venham a ser contaminados por metais como chumbo, mercúrio e cádmio.


*O Arsênio ou Arsênico, era considerado um metal pesado, no entanto, com a nova classificação IUPAC da tabela periódica, ele passou a ser considerado um ametal.

Texto Adaptado.

terça-feira, 20 de maio de 2014

Funções de alguns metais no organismo humano

Escrito por: Antonio Carlos Massabni
Instituto de Química – Araraquara - UNESP




Os metais são necessários para muitas das funções vitais do organismo humano. A ausência de alguns deles pode ocasionar sérias doenças, tais como:

Ø  anemia, por deficiência de ferro;
Ø  retardamento do crescimento de crianças, por falta de zinco;
Ø  e má formação óssea em crianças, por falta de cálcio.

Alguns metais e semi-metais, por sua vez, quando presentes no organismo humano, podem causar intoxicações. São exemplos clássicos: o arsênio*, o chumbo, o cádmio e o mercúrio.

Grande parte dos elementos químicos que compõem a tabela periódica está presente no organismo humano. Tais elementos aparecem de forma combinada nas mais variadas substâncias, desempenhando diferentes funções.

É interessante destacar que tais substâncias estão em contínuo estado de rotatividade, sendo formadas e consumidas a velocidades que variam de frações de segundos até anos.

Um homem adulto, de 70kg, apresenta em seu organismo cerca de 7kg de hidrogênio, 12,6kg de carbono, 2,1kg de nitrogênio, 45,5kg de oxigênio (este é o elemento químico mais abundante no nosso corpo), 700g de fósforo, 175g de enxofre, 105g de sódio, 140g de potássio, 1,0kg de cálcio, 35g de magnésio, 2,3g de zinco e 4,2g de ferro.

Tratando-se particularmente dos metais e de suas funções no corpo humano, destaca-se o cálcio, presente nas estruturas ósseas e no esmalte dos dentes, na forma de hidroxiapatita, Ca5(PO4)3(OH).

O sódio e o potássio contribuem para o balanço osmótico em membranas celulares, e o ferro está presente na estrutura de uma molécula conhecida como hemoglobina, responsável pela absorção e transporte de oxigênio no sangue. 

É importante destacar, ainda, vários outros metais, sem os quais a vida humana não existiria. Entre eles estão o cromo, o manganês, o cobalto, o níquel, o cobre e o molibdênio, envolvidos em processos metabólicos que regulam a produção de energia e o bom funcionamento do corpo humano.

A falta ou o excesso de metais ou de quaisquer outros elementos químicos pode ser prejudicial à saúde. Ou seja, um desequilíbrio na concentração de alguns destes elementos pode levar a pessoa à morte. 


*O Arsênio ou Arsênico, era considerado um metal pesado, no entanto, com a nova classificação IUPAC da tabela periódica, ele passou a ser considerado um ametal.

Texto Adaptado.

Metais pesados presentes em atividades metabólicas

Fonte da Imagem: http://www.saudelar.com/edicoes/2003/maio/principal.asp?send=renasceres.htm


Embora não sejam metabolizáveis, alguns metais pesados participam, em pequenas quantidades, de certas atividades metabólicas, como, por exemplo:

Ø  o cobalto, que participa da produção das hemácias;
Ø  o cobre, que compõem diversas enzimas e é essencial para a síntese da hemoglobina;
Ø  o vanádio, que interfere na atividade da insulina;
Ø  entre outros.

No entanto, se a quantidade desses elementos no corpo exceder os níveis essenciais, eles passam a ser tóxicos, causando sérios riscos à saúde.


Referências e mais informações:

domingo, 18 de maio de 2014

Classificação dos Metais


A vasta utilização de elementos químicos para o benefício do homem segue paralelamente com a enorme incidência de contaminação pelos mesmos. Mas afinal, como pode um mesmo elemento trazer benefícios e ao mesmo tempo ocasionar a morte de indivíduos? 

Por exemplo, a ingestão de Manganês é indicada para manter nosso corpo em funcionamento, por outro lado, em excesso ele pode provocar efeitos adversos no sistema nervoso, respiratório e outros. 

Tudo isso pode ser explicado através da classificação que o metal recebe, veja alguns exemplos: 

1. Elementos essenciais: cálcio, ferro, zinco, cobre, níquel, magnésio, sódio e potássio; 

2. Micro-contaminantes ambientais: cádmio, mercúrio, alumínio, titânio, estanho, arsênio*, chumbo e tungstênio; 

3. Elementos essenciais e simultaneamente micro-contaminantes: ferro, cobalto, manganês, níquel, cromo e zinco. 

Os micro-contaminantes são também conhecidos como metais pesados. Todas as formas de vida, desde as bactérias até mesmo o ser humano, são afetadas pela presença em excesso destes metais, mas como vimos, os mesmos são essenciais para o crescimento de todos os tipos de organismos. 

Então como proceder diante dessa ambiguidade? Apenas devemos tomar cuidado na hora de ingerir elementos essenciais, pois a sua superdosagem não é indicada em nenhum caso. 

*O Arsênio ou Arsênico, era considerado um metal pesado, no entanto, com a nova classificação IUPAC da tabela periódica, ele passou a ser considerado um ametal.

Referências e mais informações:
http://www.mundoeducacao.com/quimica/classificacao-dos-metais.htm 


O que são metais pesados?





Os metais compõem um grupo de elementos químicos sólidos no seu estado puro (com exceção do mercúrio, que é líquido) caracterizados pelo seu brilho, dureza, cor amarelada a prateada, boa condutividade de eletricidade e calor, maleabilidade, ductibilidade, além de elevados pontos de fusão e ebulição.


Dentre estes elementos existem alguns que apresentam uma densidade mais elevada que os demais, e, por isso são denominados metais pesados. Além de possuírem uma densidade elevada (maior que 4,0 g/cm³), os metais pesados também se caracterizam por apresentarem altos valores de número atômico, massa específica e massa atômica.


O adjetivo "pesado" é literal, e foi atribuído a esses materiais por serem mais densos - isto é, quimicamente falando, seus átomos estão mais próximos uns dos outros. Para ter uma ideia, um centímetro cúbico (cm3) de um metal considerado leve, como o magnésio, pesa 1,7 grama. Já um centímetro cúbico de qualquer metal pesado tem pelo menos 6 gramas.


As principais propriedades dos metais pesados são seus elevados níveis de reatividade e bioacumulação. Isto quer dizer que tais elementos, além de serem capazes de desencadear diversas reações químicas, não são metabolizáveis (organismos vivos não podem degradá-los), faz com que permaneçam em caráter acumulativo ao longo da cadeia alimentar.



Referências e mais informações:
http://www.infoescola.com/quimica/metais-pesados/

Efeitos tóxicos dos metais pesados em um âmbito geral



Os efeitos tóxicos dos metais sempre foram considerados como eventos de curto prazo, agudos e evidentes, como anúria e diarreia sanguinolenta, decorrentes da ingestão de mercúrio por exemplo. Atualmente, ocorrências a médio e longo prazo são observadas e as relações causa-efeito são pouco evidentes e quase sempre subclínicas.

Geralmente esses efeitos são difíceis de serem distinguidos e perdem em especificidade, pois podem ser provocados por outras substâncias tóxicas ou por interações entre esses agentes químicos.

A manifestação dos efeitos tóxicos está associada a dose e pode distribuir-se por todo o organismo, afetando vários órgãos, alterando os processos bioquímicos, organelas e membranas celulares.

As principais fontes de exposição aos metais tóxicos são os alimentos, observando-se um elevado índice de absorção gastrointestinal.

Os meios de comunicação noticiam eventualmente, a contaminação de adultos, crianças, lotes e vivendas residenciais, com metais pesados, principalmente por chumbo e mercúrio. Contudo, a maioria da população não tem informações precisas sobre os riscos e as consequências da contaminação por esses metais para a saúde humana.

Localizando os metais pesados na história

Escrito por: Bruna KawaiCaroline UriasLudmila LeonelMuriel Almado
Fonte: http://www.fernandosantiago.com.br/met90.htm





Acredita-se que os metais possam ser os agentes tóxicos mais conhecidos pelo homem. Há aproximadamente 2.000 anos a.C., grandes quantidades de chumbo eram obtidas de minérios, como subproduto da fusão da prata e isso, provavelmente pode ter gerado o início da utilização desse metal pelo homem.


A presença desses metais muitas vezes está associada à localização de regiões agrícolas e industriais, no entanto, é proibida a produção de alimentos em solos contaminados com metais pesados. Todas as formas de vida são afetadas pela presença de metais, e os impactos dessa contaminação, dependem da dose e da forma química em que ocorre.


Muitos metais são essenciais para o crescimento de todos os tipos de organismos, desde as bactérias até mesmo o ser humano, mas eles são requeridos em baixas concentrações, do contrário, podem danificar sistemas biológicos.

O Arsênio ou Arsênico, era considerado um metal pesado, no entanto, com a nova classificação IUPAC da tabela periódica, ele passou a ser considerado um ametal. Porém as literaturas ainda o classificam como um metal pesado. Devido a sua periculosidade e seus altos riscos de intoxicação, ele também será objeto de pesquisa no blog.