segunda-feira, 30 de junho de 2014

Lista de batons com níveis seguros de chumbo

Fonte: http://strawberryandpeach.blogspot.com.br/2012/03/voces-sabem-quanto-de-metal-pesado-tem.html 


Fonte da Imagem: 


  • Avon Ultra Color Rich Cherry Jubilee
  • Body Shop Lip Colour Garnet
  • Body Shop Lip Colour Garnet
  • Clinique Long Last Lipstick Merlot
  • Dior Replenishing Lipcolor Red Premiere
  • Estee Lauder Maraschino
  • MAC Matte Lipstick Viva Glam 1
  • Revlon Superlustrous Love That Red
  • Revlon Superlustrous Bed of Roses
  • Revlon Colorstay Lipcolor Red Velvet
  • Tarte Inside Out Vitamin Lipstick
  • Wet N Wild Mega Colors Cherry Blossom
  • Wet N Wild Mega Colors Cherry Blossom

Texto Adaptado.

Tem metal pesado na maquiagem?

Fonte: http://www.patricinhaesperta.com.br/maquiagem/alerta-maquiagem-contem-metais-pesados





Estudos revelam que a grande maioria dos produtos de maquiagem estão repletos de metais pesados, substâncias altamente nocivas a longo prazo, já que se acumulam no organismo causando doenças graves como câncer, problemas neurológicos, infertilidade, doenças auto-imune, queda de cabelo, perda de memória e problemas cardiovasculares.

Um dossiê feito no Canadá revelou que inúmeras marcas, dentre elas, algumas famosas, como a MAC, a Clinique, a Benefit e a Mary Kay, comercializam produtos com níveis significativos de metais pesados.

De acordo com esse dossiê, o produto de maquiagem mais perigoso é o batom, que contém níveis altos de arsênico*, cádmio e chumbo. O chumbo, aliás, foi um metal presente em 96% dos produtos de maquiagem testados.

*O Arsênio ou Arsênico, era considerado um metal pesado, no entanto, com a nova classificação IUPAC da tabela periódica, ele passou a ser considerado um ametal.

Texto Adaptado.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Metais Pesados presentes em Batons



Os batons contém chumbo e outros metais pesados. Algumas cores só são obtidas por meio de certos metais, e por isso estão presentes na formulação. O problema não é o chumbo estar presente no batom, é as pessoas acharem que não existe um nível em que isso não seja toxico ou danoso para a saúde.

O alumínio é acrescentado aos batons como estabilizador, afirmou Linda Loretz, toxicologista-chefe do Conselho de Produtos de Cuidado Pessoal: “Ele ajuda a impedir que as cores escorram”. O óxido de titânio é utilizado como agente branqueador, que ajuda a transformar o vermelho em rosa. Ambos os usos são aprovados pela FDA.

Por exemplo, fabricantes frequentemente utilizam flocos microscópicos de mica, uma formação mineral natural, para dar mais brilho ao gloss. A mica frequentemente contém metais como chumbo, cromo, alumínio, entre outros. E isso é utilizado não só em batons, mas em cosméticos no geral.

Texto Adaptado.

Tinta para tatuagem com metais pesados - Jornal da Band 20/09/2013



Fonte do Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=X30UtK6lDm0


O Jornal da Band revela o uso de tintas tóxicas por estúdios de tatuagem em todo o país. 

Análises identificaram grande quantidade de metais pesados nos produtos, que são cancerígenos e podem afetar o cérebro.

O fabricante que vende o produto sem regulamentação da ANVISA já foi denunciado pelo Ministério Público.

Contaminação por Metais Pesados - uma história real

Fonte: http://www.curaeascensao.com.br/alimentacao_saude/agrotoxico/agrotoxico7.html

Marlene, uma mulher de 40 anos, teve seu estado de saúde agravado em 1997, após uma viajem para a Ásia, quando ela teve que tomar quatro vacinas recomendadas para o país de destino. 

Ao voltar, Marlene sentiu cansaço crônico, que piorou ao ponto de parar de trabalhar. 

"Durante dois anos passei a maior parte do tempo na cama com exceção das visitas aos médicos. Os meus gastos aumentavam à medida que meu estado geral piorava!" 

"Finalmente fui enviada a um psiquiatra, que me prescreveu antidepressivos, que não melhoraram minhas dores. Sentia formigamento e queimação nas perna, nas mãos , no rosto e na cabeça, assim como forte pressão no ouvido esquerdo e tinido...” 

Marlene continuou suas pesquisas. Seguindo o conselho de uma prima, ela decidiu pedir a retirada de 12 obturações de amálgama e um implante. "Minha prima foi a primeira pessoa que me falou de uma eventual relação entre a presença de mercúrio nas obturações e os sintomas” 

Após a retirada, o seu estado de saúde piorou, apesar das precauções tomadas pela dentista, porque os metais pesados foram retirados com excessiva rapidez. 

Como estava perdendo muito peso, ela decidiu, finalmente, procurar um especialista nos EUA, que diagnosticou uma esclerose múltipla. 




"Lendo o livro de Francine Lehner-Gallay, estabeleci rapidamente a relação entre as vacinas para a viagem à Ásia, os amálgamas e minha saúde." 

"Todos os caminhos levaram a uma intoxicação com metais pesados, com um principal culpado, o mercúrio."

Para mim a esclerose múltipla foi provocada por isso. Um teste revelou uma presença significante de mercúrio, alumínio, bário e outros metais pesados no meu organismo.” 

Ela seguiu o método utilizado pelo Dr. Klinghardt e sua saúde melhorou com o desaparecimento da maioria das dores. 

"Hoje eu compreendo bem a minha doença, de onde veio, como manifesta-se e como curá-la.”

Texto adaptado.

“Intoxicada pelo mercúrio, intoxiquei meus três filhos”

Fonte: http://www.curaeascensao.com.br/alimentacao_saude/agrotoxico/agrotoxico7.html




Francine Lehner-Gallay foi vítima, aos 18 anos, de uma intoxicação violenta por metais pesados, após um grave acidente de trânsito. 

Ela descobriu, após 26 anos de pesquisa e de incompreensão, que essa intoxicação foi provocada pelo desinfetante à base de mercúrio - que hoje não é mais utilizado. 

Os sintomas que ela apresentava após o acidente foram encontrados em seus três filhos desde o nascimento. 

Assim, ela concluiu que intoxicou seus filhos com mercúrio durante as gestações.

Ela conseguiu desintoxicar a si e aos seus filhos, utilizando um tratamento baseado, principalmente, na clorela. 


Esta alga consegue eliminar do organismo os metais pesados, como o mercúrio.

Texto Adaptado.

Intoxicação com Metais Pesados: Você provavelmente é uma vítima deles!







Fonte da Imagem: 


Há vários anos os especialistas estão tentando alertar a opinião pública sobre a presença de metais pesados nos alimentos, nas obturações (amálgamas dentários) e nas vacinas.

Encontramos alumínio, mercúrio, níquel, chumbo, bário, estanho, arsênio, cádmio, ... entre outras substâncias extremamente tóxicas para o organismo, também em diversos produtos de consumo comum. 


Os metais pesados absorvidos, respirados ou transmitidos pela placenta materna provocam um grande número de doenças e sintomas raramente ligados à presença dos metais no organismo. 

Os metais pesados vão se acumulando durante toda a vida do indivíduo nas gorduras, no cérebro, no sistema nervoso, nos músculos e a medicina acadêmica não leva em conta que esses produtos tóxicos provocam o efeito de uma verdadeira “bomba relógio”. 

Até 1991, por exemplo, um desinfetante alaranjado contendo mercúrio era usado para pincelar os ferimentos superficiais de milhões de adultos e crianças - inclusive de recém-nascidos para a desinfecção ao redor do umbigo. 

Hoje, o problema continua. Uma tintura cor-de-rosa, distribuída contra a coceira provocada pela catapora contém um derivado do mercúrio.

Muitos desodorantes em bastão, bem como certos cosméticos, contêm sais de alumínio. A presença de sais de alumínio está claramente indicada na embalagem. A única coisa a fazer é jogar esses produtos perigosos no lixo e procurar produtos de qualidade que sejam inofensivos. Eles existem. 

Quase todos nós temos mercúrio na boca - outra informação inquietadora. Os amálgamas usados nos dentes de milhões de adultos (e de crianças) contêm mercúrio, cujo vapor intoxica todo o organismo da pessoa, com maior ou menor intensidade de um indivíduo para outro.

Diariamente, absorvemos, sem saber e sem querer, doses de metais pesados que estão bem além das normas permitidas.


Por outro lado, ninguém lhe diz que a maior parte das vacinas contém alumínio e timerosal, um conservante à base de mercúrio. 

Durante anos e mesmo por toda a vida, idosos e crianças recebem, portanto, regularmente - e em doses elevadas - produtos que intoxicam o organismo. Produtos que precisam ser depois tratados e eliminados, se quisermos obter um estado de saúde normal.

Texto adaptado.

Programa Campinas -- Os Desafios da Metrópole "Lixo Eletrônico"


Programa Campinas -- Os Desafios da Metrópole "Lixo Eletrônico" - parte 01



Programa Campinas -- Os Desafios da Metrópole "Lixo Eletrônico" - parte 02



Programa Campinas -- Os Desafios da Metrópole "Lixo Eletrônico" - parte 03




Programa Campinas -- Os Desafios da Metrópole "Lixo Eletrônico" - parte 04

Reciclagem de Metais Pesados

Os processos que envolvem a reciclagem dos metais pesados.

Território de Sacrifício ao Deus do Capital: o caso da Ilha da Madeira

As agressões ambientais ocorridas na Ilha da Madeira, em Itaguaí (RJ), e as consequências disso na vida dos pescadores do local são o tema central do documentário ‘Território de Sacrifício ao Deus do Capital: o caso da Ilha da Madeira’. O vídeo foi produzido por pesquisadores da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) e mostra como a vida dos moradores da ilha foi afetada com a chegada de grandes empreendimentos econômicos à região do Porto de Itaguaí.

Documentário:


Terreno contaminado por chumbo traz riscos a moradores de Adrianópolis (PR)


Adrianópolis, cidade da Região Metropolitana de Curitiba, no Vale do Ribeira, é marcada pelo chumbo. 

O desenvolvimento da região ocorreu junto com a instalação da mineradora Plumbum, na década de 30, o que garantiu melhorias de infraestrutura e gerou empregos à população, graças à extração de chumbo e prata. 

A empresa, porém, fechou as portas em 1995, deixando um rastro de despreocupação com o meio ambiente: rejeitos de chumbo abandonados ao ar livre. 

Esses restos de minérios não tratados até hoje contaminam rios, solo, ar e, consequentemente, os habitantes da região.

Vila Mota e Capelinha são as regiões mais afetadas, segundo estudos da Secretaria de Estado da Saúde e do Ministério da Saúde, divulgados em 2008. 

Foram encontradas altas concentrações de chumbo na poeira destes locais. 

Enquanto os números aceitáveis são 17 mg/Kg, foram detectados de 300 a 3.300 mg/Kg. 

Há também ní­veis acima dos toleráveis nos alimentos cultivados nas vilas (hortaliças, leguminosas e ovos).

Texto Adaptado.

Cidade de Chumbo - Santo Amaro da Purificação (BA)

Matéria sobre a contaminação por metais pesados pela fábrica Cobrac, em Santo Amaro (BA).



Prédios de luxo no ABC paulista têm solo contaminado


Edifícios de luxo estão em área contaminada



Cetesb considera que solo e água subterrânea da região estão impróprios


Cinco torres de um condomínio de luxo, localizado no Jardim Petrópolis, em São Bernardo, foram construídas em uma área contaminada, segundo a Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental).


Até 2002 funcionava no local a Companhia Brasileira de Plástico Monsanto, que ocasionou a contaminação na camada de solo e água subterrânea com metais pesados.

A companhia pediu análise detalhada para a construtora e só vai consider a área reabilitada, depois que for apontado o grau de contaminação do terreno. 

Mesmo que a Cetesb libere a área, o condomínio não poderá usar a água do subsolo.


Os apartamentos avaliados em R$ 1 milhão foram adquiridos pelos proprietários em 2009, mas só em fevereiro deste ano é que eles souberam que o solo estava contaminado. 

A maioria dos compradores só souberam do problema quando foram ao cartório para assinar a escritura.


A Gafisa, construtora responsável pelo condomínio, afirmou que tem todas as licenças e que realizou a remoção do solo, o que garante o uso residencial da área sem riscos para os moradores.

A prefeitura de São Bernardo concedeu o Habite-se para os condomínios em novembro de 2011, um mês antes da divulgação do relatório da Cetesb.




Texto Adaptado.

Contaminação ameaça Vila Carioca em SP

Fonte: http://zonaderisco.blogspot.com.br/2012/04/contaminacao-toxicas-ameaca-vila.html
RESUMO


Uma área equivalente a pelo menos 25 campos de futebol na Vila Carioca foi contaminada por borras tóxicas enterradas na década de 70 pela Shell. 

As borras são o resultado da lavagem dos tanques de combustíveis. Após a lavagem, a sujeira era enterrada ao lado dos tanques o que na época era permitido por lei.


Essas borras, entretanto, penetraram no solo e se espalharam pela área, contaminando a terra e os lençóis freáticos com metais pesados e derivados de petróleo, como o benzeno. 

Além disso, a Shell Química, anexa à base de combustíveis, é acusada de ter poluído o solo com restos de pesticidas.


CRONOLOGIA DO EVENTO 

1. A presença dos poluentes no local foi inicialmente constatada e denunciada em 1993.

2. Em 2002, nove anos depois, não se sabe ainda a real amplitude dos danos, e as medidas de recuperação adotadas não foram suficientes para garantir a integridade física das pessoas nem do ambiente. 

3. Em março de 2002, a contaminação é alvo de uma ação civil pública proposta pela Promotoria de Meio Ambiente da Capital, na qual são réus a Shell e a Cetesb (agência do governo paulista responsável pela fiscalização e pelo controle ambiental). 



4. Relatório do engenheiro Élio Lopes dos Santos, especialista do Ministério Público, que motivou a ação, informa que, ao contrário do que sustentaram a empresa e a Cetesb, há risco, sim, para moradores da vizinhança e funcionários. 

5. A ação do Ministério Público pede, entre outras coisas, que todos os que venham a ser afetados pela poluição sejam indenizados, inclusive por danos morais. 

6. "A proposta e ações de controle da empresa Shell limitam-se a remover focos de disposição de resíduos perigosos, deixando o decaimento dos poluentes presentes nas águas subterrâneas por conta da natureza (...). 

7. Na avaliação do promotor, faltou "pulso firme" à agência ambiental para forçar uma maior agilidade na resolução dos problemas, dado o risco latente que a contaminação representa. 

8. Até 2003, a Shell promete concluir a remediação da contaminação ambiental causada por sua base de estocagem de combustíveis. 

9. Se o prazo de descontaminação for cumprido, terão se passado dez anos desde que o caso foi denunciado ao Ministério Público. 

10. Na avaliação da Cetesb, a demora na solução do problema pode ter contribuído para que os poluentes atingissem os lençóis subterrâneos. 

11. Até agora, as medidas de descontaminação se resumiram à retirada e incineração de cerca de 2.500 toneladas de terra. Para recuperar a área, a empresa ainda precisa retirar e queimar outras parcelas de solo e terá de conter e eliminar os poluentes da água. 

CONTAMINAÇÃO DO LOCAL 

Tudo começou quando o laudo do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) apontou a concentração de 220 mg de chumbo por quilo de solo na área onde são armazenados os combustíveis. 

Valor considerado superior a 16 vezes o estimado pelo Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde, que é de aproximadamente 13 mg/ kg. 

EFEITOS DO CHUMBO NO ORGANISMO 



A contaminação pode causar dores de cabeça, abdominal e nas articulações, fadiga, sonolência e irritabilidade. Crianças e fetos podem ter danos cerebrais. 

CONTAMINAÇÃO DO LENÇOL FREÁTICO 

Em março de 2002, foi constatada a contaminação das águas subterrâneas da região por benzeno, tolueno, xileno, etilbenzeno, chumbo e outros metais pesados – todos substâncias tóxicas, com propriedades cancerígenas e que causam danos à saúde mesmo em concentrações baixas. 

SHELL DESCARTA RISCO À SAÚDE, CETESB  NÃO 

A Shell Brasil e a Cetesb têm avaliações diferentes sobre o risco à saúde de trabalhadores e da população: a empresa descarta a possibilidade; mas a agência não. 

SOMENTE ESTUDOS PODEM DIMENSIONAR O PERIGO DE CONTAMINAÇÃO 

Especialistas em toxicologia afirmam que o risco à saúde de trabalhadores da Shell e moradores do entorno da área da empresa só podem ser descartados quando for completada a análise ambiental e feito um estudo epidemiológico na região. 

ÁREA AFETADA E POPULAÇÃO LOCAL 

A estimativa da Promotoria é que até 30 mil pessoas possam ter sido ou vir a ser afetadas num raio de 1 km a partir da unidade da Shell. 

A SHELL NÃO ASSUME A CULPA 

No entanto,  admite que há borras de drins no terreno que lhe pertenceu. A empresa realiza estudos na área, mas diz que, se for responsável, já tem tecnologia para tratá-la até 2003. 

A Shell sustenta que os estudos ambientais realizados não apontam perigo para a população vizinha, mas não descarta fazer exames de saúde na região. 

LAUDO DA CSD-GEOCLOK, MOSTRA QUE PESTICIDAS E CHUMBO FORAM ENCONTRADOS NA ÁGUA SUBTERRÂNEA DE ÁREA RESIDENCIAL DA VILA CARIOCA 

O relatório "Avaliação Ambiental e Análise de Risco", concluído em setembro de 2000 pela CSD-Geoclok, empresa contratada pela Shell para avaliar e remediar o problema ambiental na Vila Carioca, mostra que pesticidas e chumbo foram encontrados na água subterrânea de área residencial da Vila Carioca. 

Segundo laudos da CSD-Geoclock, os moradores das áreas vizinhas poderiam ser afetados pela inalação de vapores orgânicos vindos do solo em ambientes externos e provenientes das águas subterrâneas. 

Os poluentes estão acima dos parâmetros também num ponto dentro da área da Shell que fica praticamente na fronteira com as casas mais próximas do local. 

BORRAS ENTERRADAS 

A presença do chumbo (usado como aditivo na gasolina) no local, se deve ao fato de a Shell ter, por cerca de 40 anos, enterrado no solo, sem nenhuma proteção, borras de combustível, que ficavam nos tanques de armazenamento após sua limpeza. 

Daí a existência ainda do benzeno e de seus derivados, produtos do refino do petróleo, e de metais pesados, presentes no óleo bruto. 

CONCENTRAÇÕES 

No poço de monitoramento da rua Colorado, em 2000 foi encontrado uma concentração de chumbo de 0,12 mg por litro, 12 vezes acima do padrão, que é de 0,01 mg por litro. 

Na mesma via, que dá acesso à base da Shell, foi medido 0,08 mg de chumbo por litro de água, oito vezes acima do limite. 

EXAMES MOSTRAM CONTAMINAÇÃO NA VILA CARIOCA 

Exames realizados em 28 moradores, reforçam a suspeita de contaminação causada por produtos químicos armazenados no depósito da Shell Distribuidora localizado no bairro. 

Os exames detectaram a presença de metais pesados no organismo das pessoas examinadas, acima de limites tolerados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como chumbo, alumínio, mercúrio e arsênio, alterações no sistema hepático (fígado) e no sangue das pessoas. 


POÇO ARTESIANO CONTAMINADO 



As águas de quatro poços artesianos na região da Vila Carioca, na zona sul, estão contaminadas por poluentes químicos provenientes das instalações industriais da Shell, onde funciona um depósito de combustíveis. 

"Agora temos certeza de que a contaminação ultrapassou o terreno da empresa", disse o diretor da Vigilância Sanitária para a cidade de São Paulo, Rui de Andrade Dammenhain. 

SHELL ADMITE CONTAMINAÇÃO NO SOLO DA VILA CARIOCA 

Em 27 de junho de 2002, o diretor da Shell do Brasil, José Cardoso Teti Filho, admitiu que o solo do depósito da Shell Distribuidora na Vila Carioca, zona sul da capital, está contaminado. 

Ele disse também que a empresa realizará os exames médicos nos moradores da região, caso eles sejam determinados pela Vigilância Sanitária. 


MORADORES DA VILA CARIOCA SÃO CADASTRADOS 


Em 11 de Julho de 2002, os moradores de 500 residências da Vila Carioca, num total de 2.500 pessoas, começaram a serem cadastrados com o objetivo de traçar um perfil do grau de contaminação ambiental provocado pelo terminal de combustíveis e pesticidas da Shell Química. 

Durante esse período, os moradores vão responder a um questionário para saber se estiveram expostos e, por quanto tempo, a contaminação e também será verificado se beberam água de poço ou se consumiram hortaliças plantadas nos quintais das casas. 


UM ANO DEPOIS - 2003 


Pouca coisa mudou um ano depois do surgimento das denúncias. O medo continua a fazer parte do cotidiano dos moradores do bairro, que ainda não sabem até que ponto podem ter problemas de saúde por causa dos materiais tóxicos que estão no subsolo. 

SHELL É DENUNCIADA POR POLUIR VILA CARIOCA EM 2 DE ABRIL DE 2004 

A Procuradoria da República em São Paulo denunciou a Shell por crime ambiental na Vila Carioca.

 A ação criminal, uma das poucas no país contra grandes companhias, foi proposta no dia 2 de abril de 2004. 

Ela enquadra a Shell no artigo 54 da Lei de Crimes Ambientais, de 1998: causar poluição em níveis tais que possam resultar em danos à saúde humana. 


SHELL TERÁ DE PAGAR EXAMES PARA FUNCIONÁRIOS

Em 25 de janeiro de 2005, a Shell Brasil Ltda. comprometeu-se a pagar a realização de exames complementares para verificação de intoxicação em funcionários e ex-funcionários de sua base na Vila Carioca, contaminada por substâncias tóxicas. 

A empresa, no entanto, não garantiu o tratamento médico caso seja descoberto algum problema de saúde. 

APÓS 2 ANOS, EXAME NÃO É CONCLUÍDO

Mais de dois anos depois de ser revelada a maior contaminação de que se tem notícia na cidade de São Paulo, ainda não foi concluída a análise sobre a saúde dos moradores. 

Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, responsável pelo levantamento, dos 890 moradores selecionados para o estudo, apenas 200 tiveram todos os exames previstos concluídos. 

SHELL AFIRMA QUE RELATÓRIO É INCONCLUSO

A Shell disse, após ter acesso ao relatório, não considerar que o estudo possa confirmar que a empresa tenha provocado a contaminação dos moradores. "Trata-se de um trabalho ainda preliminar e, dessa forma, inconcluso", disse a empresa, por meio de nota.


Material completo:

Depoimentos de ex-funcionários:




Desfecho do caso Shell/Basf (08/04/2013):




Caso Shell/Basf vai ser contado no cinema:




Trailer (2014) - O lucro acima da vida:



 

Texto adaptado de acordo com o interesse da pesquisa (metais pesados) - Informações referentes as intoxicações por pesticidas e suas consequências foram retiradas ao longo do texto, mas podem ser encontradas no site da Fonte da pesquisa.


Bauru, SP - Contaminação por Metais Pesados

Fonte: http://www.vivaterra.org.br/vivaterra_metais_pesados.htm

Fonte da Imagem: 



O caso fatídico que aconteceu em Bauru, SP, é um dos exemplos dessa contaminação. 


A Indústria de Acumuladores Ajax, uma das maiores fábricas de baterias automotivas do país localizada no km 112 da Rodovia Bauru-Jaú, contaminou com chumbo expelido pelas suas chaminés 113 crianças, sendo encontrados índices superiores a 10 miligramas/decilitro.


Foram constatados ainda a contaminação de animais, leite, ovos e outros produtos agrícolas, resultando em um enorme prejuízo para os proprietários. 

Um dos casos de contaminação mais impressionantes, foi o de uma criança de 10 anos, moradora de um Núcleo Habitacional localizado próximo à fonte poluidora, que desde os 7 meses de idade sofria de diarreia e de deficiência mental. 

Foi somente após as suspeitas da contaminação do local, que em 1999, amostras do seu sangue foram enviadas a dois centros toxicológicos nos Estados Unidos. Então foi constatada a sua intoxicação por chumbo, urânio, alumínio e cádmio.

Texto adaptado.

Pesquisa encontra metais pesados em 30% dos brinquedos chineses estudados






Pequim (China), 23/12/2011, (EFE)


Numa recente pesquisa realizada pelo Greenpeace apontou que cerca de 30% dos brinquedos chineses analisados demonstraram ter altos níveis de metais pesados na sua estrutura, que podem ser prejudiciais à saúde. 

No estudo, apresentado em Hong Kong, foi encontrado, por exemplo, um produto com uma quantidade de chumbo 200 vezes acima da permitida no país. 

Para realizar a pesquisa, o Greenpeace adquiriu 500 brinquedos em grandes cidades chinesas, incluindo Hong Kong e a capital, Pequim.

O estudo contrasta com o resultado de inspeções organizadas pelo governo após denúncias sobre o nível de toxicidade dos produtos, nas quais se encontrou níveis elevados de chumbo em apenas um brinquedo numa amostra de mais de 240 unidades.



Texto Adaptado.

Caso Ingá Mercantil: a herança maldita !




O Caso da Ilha da Madeira - Sala de Convidados Entrevista




Nos últimos anos a Companhia Mercantil e Industrial Ingá, indústria de zinco, situada a 85 km do Rio de Janeiro, na ilha da Madeira, falida e desativada há quase 15 anos, transformou-se na maior área de contaminação de lixo tóxico no Brasil.

Metais pesados como zinco, cádmio, mercúrio e chumbo continuam poluindo o solo, a água e atingem o mangue, afetando a vida da população.

Isso ocorreu porque os diques construídos para conter a água contaminada não têm recebido manutenção há 5 anos, e dessa forma os terrenos próximos foram inundados, contaminando a vegetação do mangue.

Atualmente a área foi arrematada pela Usiminas e passa por processo de descontaminação e a empresa pretende instalar ali um terminal portuário de minério.

Texto Adaptado.


quarta-feira, 18 de junho de 2014

Um rastro de chumbo na vida da gente de Santo Amaro - BA

Fábrica que se instalou nos anos 1960 na cidade baiana fechou e deixou um rastro de contaminação

Escrito por Vitor Nuzzi publicado em 2013 08:25
Última modificação GILDO LIMA




Também conhecida por Santo Amaro da Purificação, por causa do nome da igreja matriz, a cidade baiana continua sofrendo com a poluição da fábrica fechada em 1993.

A instalação de uma fábrica na pacata Santo Amaro, a 70 quilômetros de Salvador, foi um alento, pois em 1960, a cultura da cana-de-açúcar há muito deixara de impulsionar a economia da região. 

Ser funcionário da Cobrac, a Companhia Brasileira de Chumbo, dava status, e “Quem trabalhava lá tinha crédito em qualquer lugar”, acrescenta Raimundo Santana Alves, morador local. 

Hoje, todos fazem parte da longa lista de queixas sobre os inúmeros problemas de saúde, decorrentes da exposição a metais pesados, como chumbo e cádmio. Muitos estão em casa, sem condições de sair. Outros tantos já morreram. 

Em dezembro de 1993, a empresa, já com o nome de Plumbum, fechou as portas sem avisar, mas, ficaram os resíduos, que, ao longo do tempo, contaminaram funcionários e moradores. Santo Amaro tornou-se, talvez, o mais emblemático caso mundial de contaminação por chumbo. 

No que já foi o portão de entrada da fábrica, hoje se encontra uma placa, atrás da grade enferrujada, que avisa: “Propriedade particular – Proibido a entrada – Área com resíduo de chumbo”. 

Em ação no ano de 2003, o Ministério Público Federal afirma que todos os argumentos exibidos pela empresa “não se revelam capazes de sequer pôr em dúvida” que Santo Amaro “foi – e continua sendo – vítima de uma poluição grave, prolongada e apenas parcialmente reversível”. 

Também, em 2003 o Ministério da Saúde fez um estudo quanto à relação causal entre exposição a metais e doenças, e ainda, destacou o fato de que os trabalhadores nunca tiveram atenção à saúde específica e diferenciada, compatível com o grau de risco de adoecimento que sofreram durante o período em que estiveram expostos. 

“Vários desses trabalhadores já têm o diagnóstico estabelecido de saturnismo”, diz o ministério, referindo-se à doença decorrente da intoxicação por chumbo. 

“Desde o começo era muito claro que tínhamos um grande problema ocupacional e ambiental, negligenciado pelos órgãos públicos e pela empresa”, critica Fernando Carvalho. “Durante 32 anos a empresa produziu 500 mil toneladas de escória (resíduo), e a prefeitura usava essa escória para fazer pavimentação das ruas. 

Desde 1980, dizíamos que isso era prejudicial à saúde, que a escória era tóxica. O Estado comia a farofa, para usar uma expressão baiana.” Segundo Carvalho, o chumbo tem vários efeitos nocivos, como anemia, paralisia, doenças arteriais, além de ser um provável cancerígeno. “Todos os ex-funcionários devem ser monitorados.” 

Alguns relatos da comunidade local: 

No bairro do Derba, na entrada da cidade, vive Luiz Alves da Silva, o Lula, 62 anos, que trabalhou por 12 anos na fábrica. Com aparência frágil, ele relata o que vem sentindo há tempos: “Tontice, pressão alta, e agora me apareceu uma dor nas pernas que não consigo andar pra longe. Eles só mandam fazer exame. Agora, o cardiologista mandou fazer exame de pulmão. Aqui não faz, só em Salvador. Mas não tenho condições de viajar”. 

Também tem restrições alimentares, não pode mais comer farinha, e sente falta de ar e dor ao mastigar. Alagoano que chegou a Santo Amaro no início do ano de 1980 para trabalhar, Lula não tem mais forças nos braços que puxavam pesados lingotes – e agora, não consegue segurar a neta de 10 anos. 

Dona Maria de Lourdes Pereira Barbosa, 71 anos, que há três perdeu o marido, José Cassimiro Barbosa, conta. “O homem morreu muito acabado. As unhas dele eram uma massa, os pés também... Andava dez minutos, parava meia hora.” Ela perdeu também o filho mais velho, outro ex-funcionário, aos 39 anos, com quatro filhos. 

José Roque das Mercês, 67 anos, morava a 300 metros da fábrica, onde entrou em 1968. “Trabalhava na boca do forno.” Aposentado por invalidez, tem osteoporose, artrose, tontura, problemas de audição e dores no corpo. “Morriam muitos animais (no entorno da fábrica), mas ninguém sabia a causa.” 

Quem também trabalhava na carga do forno, “um lugar perigoso”, era Carlos Alberto Pereira Paranaguá, 58 anos, servente que ficou na fábrica entre 1988 e 1989 e se queixa de problemas na visão e nos joelhos. Foi afastado pelo INSS. 

Seu colega Antônio Severino Oliveira, 54 anos, entrou lá em 1980 e saiu em 1993, dois meses antes do fechamento. Tem pressão alta e reclama de dores que não cessam. “Sempre tive problema de dor. Um dia, o médico chegou e me deu (receitou) 184 injeções. Até hoje não sei para que era”, conta Antônio, que tenta reabrir seu processo. “Não recebi nem um real, não trabalhei mais em lugar nenhum, nem me aposentei.” 

O ex-funcionário Antônio Roque de Sousa Serra conta que “o rim parou” há alguns anos e o levou à hemodiálise. Aposentado, recebe o equivalente a um salário mínimo. “Minha esposa é que me segura.” 

De 1969 a 1975 na Cobrac, José Alves Ferreira sofreu AVC e tem dificuldade de falar. Trabalhava na metalurgia, carregando carga do forno. Aposentou-se por invalidez e ganha um salário mínimo. “Ruim, ruim”, limita-se a dizer, fazendo um gesto com a mão. Vive com a mulher, Leonice. “Eu, ele e Jesus”, diz ela. 

Professora titular do Instituto de Química da UFBA, Tania Tavares, ao lado de Fernando Carvalho, também acompanha os problemas de Santo Amaro há algumas décadas. Com dificuldades, conta: “Eu nem podia entrar na fábrica. A indústria não deixava”. Ela lembra que a instalação se deu em uma época que não havia nenhuma preocupação com danos ambientais. Hoje, a contaminação maior está no solo. “A empresa deixou lá algumas toneladas de resíduo sólido.” 

Nos anos 1970, com as primeiras pesquisas sobre efeitos do chumbo em pescadores e trabalhadores, a empresa teve negada licença para ampliar a produção. Estudos feitos a partir da década de 1980 mostraram contaminação em crianças, com altas concentrações de chumbo e cádmio no sangue. 


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Texto adaptado.